domingo, 14 de maio de 2017

TÍTULO ENTREGUE, ARBITRAGEM ATENTA!
















FICHA DO JOGO






























Oferecido definitivamente em bandeja de ouro, pela APAF/CD e quejandos, ao clube do regime, o título nacional,  a somar à imutabilidade da classificação no 2º lugar do FC Porto, o jogo de hoje no Dragão não suscitava qualquer pressão a não ser a de vencer, como em qualquer encontro que os Dragões disputem.

Talvez por isso e por alguma insatisfação, o estádio apresentou uma das mais baixas assistências da temporada (25.416 espectadores).

O técnico portista estava apenas impedido de utilizar o central Felipe, castigado por acumulação de cartões amarelos, escalando por isso Boly, mas decidiu proceder a duas outras alterações no onze titular. Maxi Pereira retomou o seu lugar na ala direita, após castigo e Jesús Corona, deixando no banco os trincos Danilo Pereira e Rúben Neves.






















Os azuis e brancos interpretaram a primeira meia hora com demasiada descontracção, de tal modo a permitir dois avisos sérios da turma dos castores (13' e 14'). A primeira na sequência de um canto e a outra numa perda de bola de Herrera em zona proibida, com a defesa desposicionada.

O terceiro descuido foi fatal. Estavam então decorridos 31 minutos. Contra-ataque rápido sob o lado esquerdo, cruzamento atrasado para o centro da entrada da área, recepção e remate em rotação de Andrezinho, bola a ressaltar nos pés de Ricardo Valente, a tirar as hipóteses de defesa a Casillas em queda para o lado contrário. 

Este lance foi a pedra de toque para a imediata reacção portista, despertada finalmente para uma toada enérgica, decidida e eficaz, dando a volta ao marcador em apenas 5 minutos.

Livre sobre Brahimi a meio-campo, cobrança rápida pelo argelino tocando para Soares, este para Herrera, sempre em progressão, depois para Corona mais à direita, recepção e imediata assistência para o seu compatriota a aparecer a cabecear com êxito, no limite da pequena área (35'). 





















Três minutos depois, Brahimi recebeu na esquerda, de Otávio, correu para a área, levando atrás de si o defesa contrário, que o derrubou, ocasionando grande penalidade, imediatamente assinalada pelo juiz da partida, com direito a explicação por gestos. É caso para dizer:  titulo entregue, arbitragem atenta!

O argelino colocou a bola na marca e atirou a contar (39'), com a bola a ressaltar no guardião contrário.






















O FC Porto foi assim para as cabines a vencer por 2-1.

No reatamento da partida Diogo Jota surgiu no lugar de Corona com uma entrada surpreendente que lhe permitiu marcar o 3º golo, ainda não tinha decorrido o primeiro minuto. Lançamento longo, lateral do lado direito efectuado por Maxi Pereira, Herrera de costas para a baliza e em queda solicitou a entrada de Diogo Jota que rematou lesto e colocado, sem hipótese de defesa. 





















Foi por assim dizer o golo da tranquilidade porque depois e ainda que os Dragões tivessem procurado dilatar o resultado, o jogo conheceu nova fase de descontracção e Casillas teve de se empregar a fundo aos 53 minutos para evitar novo golo dos pacenses.

Nuno E. Santo aproveitou então para fazer as duas últimas substituições. Saíram Brahimi e Soares e entraram Danilo Pereira e André Silva.

A equipa voltou a criar situações de golo para dilatar o resultado. André Silva (69') e Otávio (77') estiveram muito perto.

O 4º golo acabaria por chegar aos 89 minutos em nova grande penalidade (título entregue, arbitragem atenta!). Lançamento de linha lateral por Maxi Pereira para dentro da área, Diogo Jota foi impedido de receber a bola e Artur Soares Dias não hesitou!

André Silva teve então ensejo de poder regressar aos golos, com um remate forte e colocado.





















Vitória justa num jogo fácil e explicavelmente bem arbitrado! Se é que me faço entender...

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