terça-feira, 14 de março de 2017

SAÍDA DE CABEÇA ERGUIDA EM MISSÃO IMPOSSÍVEL

















FICHA DO JOGO































Hoje em Turim cumpriu-se a lei do mais forte e assim o FC Porto ficou arredado da prova rainha do futebol europeu. Derrota ditada por uma grande penalidade existente que obrigou a equipa portista a jogar, mais uma vez, em inferioridade numérica mais 50 minutos, a somar aos 63 da 1ª mão, no Dragão. Foi portanto uma eliminatória frente a um gigante europeu em que as circunstâncias desfavoráveis acumuladas ditaram o rumo dos acontecimentos.

Ainda assim ficaram na retina a boa atitude da equipa, sempre muito personalizada e o comportamento exemplar da apaixonada e apaixonante massa adepta, incansável no apoio e incitamento.

Nuno E. Santo voltou a apostar na equipa que tem alinhado nos últimos jogos, com a excepção de Alex Telles, impedido de alinhar por ter sido expulso na 1ª mão, dando lugar à inclusão de Miguel Layún.
























A Juventus entrou autoritária como se esperava, na tentativa de atemorizar a equipa portuguesa, que começou por travar o ímpeto italiano para, por volta dos dez minutos, começar a jogar olhos nos olhos.

Com dois golos de desvantagem trazidos do Dragão, a missão era quase impossível mas a equipa portista vinha desejosa de mostrar que tinha capacidade para jogar de igual para igual frente a rival tão conceituado. Contudo, uma grande penalidade cometida por Maxi Pereira, aos 40 minutos e que lhe valeu a expulsão, arrasou qualquer pontinha de esperança que eventualmente pudesse ainda subsistir. 



















Dybala concretizou, cavando a tendência da eliminatória.

André André assumiu a posição nos cinco minutos restantes até ao intervalo.

No regresso para o segundo tempo, surgiu Boly em vez de André Silva, com Nuno E. Santo a deslocar Miguel Layún para a direita e Marcano para a esquerda.

Esperava-se um massacre da Juventus e o avolumar do resultado, mas a atitude e personalidade da equipa azul e branca, hoje com o equipamento alternativo todo preto, acabou por dissipar esses temores de forma categórica tendo mesmo construído algumas jogadas de golo eminente.

Foi assim aos 49 minutos com Soares a ficar na cara de Buffon, mas a atirar a rasar o poste mais distante. Foi também assim aos 82 minutos, num lance muito parecido, protagonizado por Diogo Jota, que tinha rendido Brahimi aos 67 minutos, numa tentativa de chapéu que terminou na malha lateral, mas por fora.

O jogo terminaria com nova derrota, numa eliminatória desequilibrada principalmente pelo facto dos Dragões se verem obrigados a jogar 113 dos 180 minutos em inferioridade numérica e com a dúvida do que seria se tal não acontecesse, já que no pouco tempo em que as equipas jogaram em igualdade o FC Porto não sofreu golos.


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