quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 179













DIEGO - Goleador Nº 179

Apontou 7 golos com a camisola do FC Porto, em 63 participações durante as duas temporadas ao seu serviço (2004/05 e 2005/06).

Diego Ribas da Cunha, nasceu no dia 28 de Fevereiro de 1985, em Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, Brasil. Começou aos seis anos a dar os primeiros pontapés na bola, tendo passado por clubes de pouca expressão, da sua cidade natal, nomeadamente o Comercial e o Paulistinha de São Carlos. Mas foi no Santos FC, onde incorporou a equipa de juniores, que Diego mostrou todo o seu potencial e onde se tornou profissional de futebol, em 2002 com apenas 16 anos de idade. No clube de Vila Belmiro o jovem e talentoso médio brasileiro fez dupla com Robinho, tendo ambos conduzido o clube ao título nacional após um jejum de 17 longos anos.

As sua belas performances levaram-no a vestir a camisola principal da Selecção nacional e a ser uma presença constante da Canarinha. Em 2004 venceu a Copa América, disputada no Peru, no mês de Julho, altura em que assinou contrato pelo FC Porto, que entretanto tinha perdido Deco para o Barcelona.

























A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 20 de Agosto de 2004, no Estádio Cidade de Coimbra, frente ao Benfica, em jogo da final da Supertaça Cândido de Oliveira, com vitória portista por 1-0. Treinado pelo espanhol Víctor Fernández, Diego apenas com alguns treinos, jogou os primeiros 21 minutos, dando o seu lugar a César Peixoto.

Não foi fácil a vida do médio brasileiro no Dragão. A responsabilidade de fazer esquecer Deco era enorme, a expectativa era gigantesca, tanto mais por ter sido considerada uma das grandes contratações da temporada, a par com a do seu compatriota Luís Fabiano, ambos internacionais brasileiros.

Mas Diego não era Deco, nem nunca chegou a ser um jogador agressivo e intenso, sobretudo do ponto de vista defensivo. Se com bola foi sempre um craque, sem ela tudo era mais difícil.

Cedo se percebeu, no entanto, todo o seu virtuosismo, capacidade técnica e visão de jogo, colocados quase sempre ao serviço da equipa, apesar da época atípica do FC Porto que começou com a rábula que envolveu, durante a pré-temporada, o então treinador Luigi Del Neri, passando pela destituição do seu sucessor Víctor Fernández, para acabar com José Couceiro e a perda do campeonato. Esta instabilidade afectou obviamente o plantel em geral e Diego em particular.

Ainda assim, o FC Porto conseguiu garantir, em Yokohama, no Japão, em 12 de Dezembro de 2004, a vitória na Taça Intercontinental, disputada frente ao Once Caldas, da Colômbia, por 7-8, nas grandes penalidades, depois do empate sem golos, no tempo regulamentar mais prolongamento.

É desse jogo a imagem que se segue e documenta o onze titular:


























Com a chegada do holandês Co Adriaanse o médio brasileiro foi a pouco e pouco perdendo espaço, face à concorrência do argentino Lucho Gonzalez. Foi por isso menos utilizado, perdendo alguma motivação de forma a não aproveitar algumas oportunidades que lhe foram dadas.

As suas qualidades permaneceram intactas e no final da época 2005/06, surgiram alguns emblemas estrangeiros interessados no seu concurso.








Tendo em conta o pouco rendimento de Diego, o FC Porto, habituado a valorizar os seus jogadores, optou por o vender ao Werder Breman, da Alemanha pelo valor que o tinha comprado ao Santos.

Na Alemanha, Diego recuperou protagonismo, tornando-se um dos jogadores mais influentes da sua equipa, durante três temporadas (2006/07 a 2008/09), que lhe valeu o interesse da Juventus, onde jogou apenas uma temporada (2009/10).

Regressou à Alemanha. na temporada seguinte (2010/11) para defender a camisola do Wolfsburg, clube onde teve alguns problemas e atritos que originaram o seu empréstimo ao Atlético de Madrid (2011/12), com retorno na temporada seguinte (2012/13).

O Fenerbahçe, da Turquia foi a aposta seguinte, mas também aí não se conseguiu impor como titular. Foi uma passagem apagada que o levou a regressar ao Brasil, uma época antes do fim do seu contrato.

Flamengo foi o clube que o acolheu em 2016 e é lá que continua a jogar futebol, onde espera concluir o contrato de três temporadas.

Palmarés ao serviço do FC Porto (4 títulos):

1 Campeonato Nacional (2005/06)
1 Taça de Portugal (2205/06)
1 Supertaça Cândido de Oliveira (2003/04)
1 Taça Intercontinental (2005/06)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e ZeroZero.pt

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