sexta-feira, 22 de maio de 2015

DRAGÕES FECHAM A ÉPOCA COM EXIBIÇÃO QUASE ANEDÓTICA
















FICHA DO JOGO


























Como era previsível, o FC Porto fechou a época com mais uma exibição desoladora. Nenhuma motivação, pouco empenho, muita displicência, pouca intensidade, velocidade mínima e sobretudo ineficácia a roçar o anedótico.

Só um atleta esteve à altura da sua inegável classe, honrando as cores da camisola que envergou e o emblema que ostentou: DANILO. Parabéns pela atitude, pela raça, pela ambição, pelo inconformismo e pelo belo golo que marcou e fez por merecer. Um jogador à Porto, que apesar de estar com as malas feitas para o Real Madrid, deu uma grande lição de profissionalismo.

Julen Lopetegui apresentou um onze titular com quatro alterações, em relação ao jogo do Restelo. Diego Reyes no lugar de Maicon, José Angel em vez de Alex Sandro, Casemiro, depois de cumprido o castigo, derivando Rúben Neves para a posição 8, deixando no banco Herrera e Quintero em vez de Óliver Torres.


























O jogo começou marcado pelo divórcio da maioria esmagadora da massa associativa que preferiu não marcar presença nas bancadas do Estádio do Dragão, fazendo registar uma das piores assistências da temporada: 16.009 espectadores. Também pelo protesto das claques, hoje silenciosas, expondo tarjas para demonstrar o seu descontentamento.

























Não me parece que este ambiente tenha influenciado grandemente a exibição portista, já que a equipa produziu o futebol medíocre com que nos tem brindado nos últimos jogos, onde a grande diferença foi mesmo o comportamento das claques.

Face aos falhanços ridículos que os jogadores portistas foram acumulando, no decorrer da partida os coros de assobios foram inevitáveis. Palmas só para o desfraldar das diversas tarjas e para os golos que apareceram muito perto do fim da partida.





















Jackson Martinez esteve desastrado e perdeu a oportunidade de alargar a vantagem que ainda detém, na lista dos melhores marcadores, ao falhar duas grandes oportunidades para marcar. Brahim, em claro subrendimento, cometeu a proeza de falhar um golo cantado, a menos de um metro da linha fatal, com a baliza escancarada, fazendo a bola passar por cima do travessão!























Os golos apareceram na recta final do jogo, por Aboubakar e Danilo.

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