sábado, 7 de fevereiro de 2015

VITÓRIA ASSEGURADA E O GOLO 5000 É DO CHA CHA CHA, POIS ENTÃO?
















FICHA DO JOGO



























Não foi um brilhante jogo de futebol, longe disso, mas também dificilmente poderia ser melhor, perante um adversário, que sem melhores argumentos, tudo fez para tapar o mais possível todos os caminhos da sua baliza.

Haveria pois que ter paciência, porfiar e aproveitar ao máximo qualquer falha na organização super defensiva do adversário e também as eventuais jogadas de génio que os Dragões soubessem criar.

Foi neste clima que decorreu quase o jogo todo, sobrando muito pouco para grandes alardes técnicos.

Julen Lopetegui, apesar de ter já às suas ordens Martins Indi e Brahimi, fez alinhar o mesmo onze que goleou o Paços de Ferreira.























O FC Porto tinha que vencer para não deixar morrer de vez a chama do título e por isso chamou a si, desde o apito inicial, as despesas do jogo. Logo se percebeu que a tarefa ia ser complicada. Desmoronar aquele muro ia exigir muita aplicação, algum engenho e alguma sorte.

Os jogadores portistas nesse particular não se fizeram rogados e sem conseguirem produzir o futebol espectáculo, quase impossível nestas circunstâncias, foram teimando, circulando a bola, experimentando várias soluções, desde o jogo apoiado a lançamentos em profundidade com várias mudanças de flanco, que aqui e ali foram abrindo algumas brechas na organização defensiva do Moreirense.

Havia também que estar atento e evitar perdas de bola que privilegiassem perigosos contra-ataques. Também aqui, sem ser perfeita, a equipa portista esteve quase sempre bem, ainda que tivessem permitido dois ou três remates bastante perigosos, um deles ao lado e os outros dois bem resolvido por Fabiano.

O golo, o tal 5000 apareceria ao minuto 28 pelo incontornável Jackson Martinez. Herrera meteu na área, num passe de muita classe a rasgar para a entrada do colombiano que recebeu de pé direito, rematando com o esquerdo com uma execução perfeita. A bola ainda tabelou num defesa, ajudando a trair o guarda-redes.






















Mas antes, aos 4 minutos, Quaresma ensaiara a sua famosa trivela, mas não foi feliz, a bola saiu perto do travessão e aos 12 minutos, numa jogada de insistência, Maicon apareceu na cara do guarda-redes, desviou-lhe a bola e sofreu um toque que o impossibilitou de concluir o remate. Carlos Xistra fez vista grossa a uma grande penalidade claríssima. 





















Aos 17 minutos, na sequência de um canto a bola foi beijar o ferro em mais um lance de pura sorte para Marafona.

A vantagem ao intervalo era merecida mas demasiado escassa.

Depois do descanso o FC Porto regressou com as mesmas intenções e aos 54 minutos Cristian Tello foi rápido a fugir pela esquerda, levando atrás de si os defensores contrários, mas descaiu demasiado ficando sem ângulo para rematar com êxito. A bola saiu muito perto do poste mais distante.

O segundo golo apareceria aos 59 minutos em mais um cruzamento de Herrera, aparecendo no coração da pequena área Marcano, que não chegou à bola, e nas suas costas Casemiro, mais eficaz a rematar na passada para o golo da tranquilidade.





















A partir de então os Dragões passaram a controlar e a jogar no ritmo que mais lhe interessava, garantindo os três pontos de forma justa e indiscutível.

Hoje gostei sobretudo da ambição da equipa, da sua capacidade para contrariar o futebol curto, fechado, duro, às vezes ríspido, do adversário e de algumas exibições individuais: Jackson, Herrera, Maicon e Casemiro, sem terem sido brilhantes, estiveram uns furos acima dos restantes.

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