quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

EMPATE MUITO SUADO, EM JOGO DE SENTIDO ÚNICO














FICHA DO JOGO




























Perante uma equipa bastante competitiva, mas nitidamente inferior, o FC Porto teve de se contentar com uma igualdade que, pelo facto de ter marcado fora, poderá ser importante para as ambições nesta prova.

Julen Lopetegui optou por fazer apenas uma alteração ao onze do jogo anterior, colocando Tello em vez de Quaresma.























Cedo se percebeu que caberia ao FC Porto assumir o comando do jogo, com os suíços mais na expectativa e resguardando-se de forma organizada no seu último reduto. Paulo Sousa manifestou ter a lição bem estudada forçando a sua equipa a uma pressão alta, que os jogadores portistas no entanto quase sempre conseguiram superar, com muita lucidez, capacidade técnica e organização. Pior foi lá na frente, onde a rudeza dos defensores contrários, algumas vezes a roçar a violência, foi raras vezes sancionadas a preceito pelo juiz inglês, bem mais rigoroso com os jogadores do FC Porto.

Depois de um domínio quase territorial os Dragões acabaram surpreendidos numa jogada de puro contra-ataque, aos onze minutos, numa diagonal que apanhou a defesa portista adiantada. Alex Sandro não acompanhou devidamente o movimento do seu adversário, que chegou primeiro à bola, desviando-a para a baliza, à saída extemporânea de Fabiano, incapaz de anular o lance. Foi aliás, durante todo o jogo a única oportunidade dos suíços.

O domínio portista intensificou-se mas sem grandes ocasiões de golo. Danilo por volta dos 20 minutos foi o autor do remate mais perigoso de fora da área, obrigando Vaclik a aplicar-se e aos 30 minutos Jackson Martinez foi agarrado por Samuel, dentro da área, num lance de penalty claro que o árbitro inglês não assinalou.




















A derrota ao intervalo era assim um resultado injusto e falso.

Depois do intervalo os Dragões vieram com a mesma disposição, sempre mais dominadores, bastante ofensivos, na procura do golo do empate, que surgiu aos 48 minutos, numa recarga de Casemiro, a um remate de Maicon, que o árbitro pprontamente validou e largos segundos depois viria a anular por fora de jogo posicional de Marcano e Jackson Martinez, tornando a decisão algo caricata. Aqui, as únicas falhas a apontar ao juiz da partida foram, primeiro a validação do golo e depois a demora na reposição da verdade. Para mim, foi clara a interferência de Marcano na jogada, estorvando a acção do guarda-redes, pelo que o lance deveria ter sido imediatamente anulado, num jogo em que a equipa de arbitragem foi composta por 5 elementos.

O incidente não refreou a vontade portista de correr atrás do prejuízo com o golo a ficar mais perto de acontecer, em dois lances. Um com Tello, bem colocado a permitir a defesa do guardião contrário e o outro com Jackson Martinez, na cara do guarda-redes a tentar um chapéu que saiu ligeiramente acima.

O empate surgiria aos 79 minutos de grande penalidade, cometida por Samuel, que já tinha um cartão amarelo, ao travar com o braço, um cruzamento que parecia destinado ao êxito. Desta vez o árbitro não teve dúvidas mas esqueceu-se de mostrar o 2º amarelo ao infractor.

Danilo, chamado a marcar, não perdoou, minorando a injustiça do resultado. 






















Depois do empate, a equipa portista pareceu conformada e cautelosa, limitando-se a controlar o jogo, ao invés de aproveitar o finalmente adiantamento da equipa adversária.

Num jogo de praticamente sentido único, o FC Porto teve de se limitar a um empate, que de qualquer maneira o coloca em vantagem na eliminatória, fruto do golo marcado fora de casa.

Destaque para o empenhamento de toda a equipa, no entanto com algumas exibições menos conseguidas: Alex Sandro, Casemiro, Brahimi e Tello, estiveram francamente abaixo do que podem e devem produzir.

2 comentários:



  1. sincera e honestamente, já há muito tempo que não sentia orgulho na nossa equipa.
    há erros? com certeza! há falhas individuais? sim! ainda se pode melhorar? obviamente!
    ainda há um longo caminho a percorrer. e a Perfeição não existe - a não ser nas consolas.


    somos Porto!, car@go!
    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    abr@ços
    Miguel | Tomo II

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  2. Aproposito do estado da arbitragem:
    Lanço UM DESAFIO à Blogosfera Portista ( e Foruns) :

    Repitam o que já fizeram ( e teve eco) aquando da "apitadela" , UNAM-SE e denunciem com os dados possíveis ( e são muitos ) esta "brincadeira"

    Se o FCP parece não ter uma estratégia para tal ( nem de forma indireta) então que sejam estas corajosas, diligentes, dedicadas e atentas "organizações" portistas que façam .

    E façam chegar (se possível) tal "trabalho" a tudo que é entidades importantes. E divulguem no.

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