domingo, 23 de março de 2014

QUINTERO FUROU A MURALHA















FICHA DO JOGO


























Como se previa, não foi fácil a vitória frente ao Belenenses que veio ao Dragão com a lição bem estudada, conseguindo retardar ao máximo o golo azul e branco.

Desfalcado de alguns elementos nucleares, Luís Castro optou por voltar a utilizar Ricardo como defesa lateral, desta vez à direita, Josué à frente de Defour, Ghilas na ala esquerda e a maior surpresa, a continuidade de Diego Reyes no eixo da defesa, em detrimento de Abdoulaye.




















Não foi fácil à equipa portista assentar o seu jogo. Metido num colete de forças os jogadores azuis e brancos sentiram sérias dificuldades em ligar o jogo no último terço do relvado, onde o povoamento dos adversários era mais notório.

Só à passagem da meia hora de jogo, o FC Porto conseguiu construir um lance de verdadeiro perigo, quando Jackson Martinez apareceu na pequena área a cabecear com êxito, com Carlos Xistra a anular o golo por pretensa falta do colombiano. 






















Logo a seguir Silvestre Varela, correspondeu com uma bela cabeçada, a um cruzamento da esquerda, mas o poste da baliza adversária evitou o golo.

Os Dragões continuaram à procura do golo, nem sempre da melhor forma, perdendo muitos passes na zona nevrálgica do terreno. Numa dessas perdas o Belenenses quase marcava. Fernando Ferreira recebeu um passe longo que apanhou a defensiva portista descompensada, rematou cruzado e a bola foi ao poste.

Já perto do intervalo Jackson Martinez foi derrubado à entrada da área, quando depois de dominar a bola, se desembaraçar do seu opositor e se preparava para correr isolado para a baliza, provocando a expulsão de João Afonso.






















Depois do intervalo, o Belenenses surgiu compreensivelmente ainda mais fechado. Luís Castro, prevendo essa atitude, deixou Josué nas cabines, surgindo no seu lugar Quintero.

Foi um verdadeiro assalto à área lisboeta, aquilo a que se assistiu durante toda a segunda parte. Os Dragões criaram algumas boas ocasiões mas a falta de eficácia foi adiando o golo. Golo que chegou finalmente aos 79 minutos, já Luís Castro tinha metido toda a carne no assador. Kelvin e Licá  tinham substituído Varela e Diego Reyes. Licá fez um cruzamento, Matt Jones defendeu para a frente e na recarga Quintero não perdoou. 























Três minutos depois, o jovem médio, fez a bola esbarrar com estrondo na barra, na sequência de um livre directo.

Vitória justa e escassa da única equipa que tudo fez para vencer. Realce para a importância do golo de Quintero, num conjunto de exibições demasiado modestas.

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