domingo, 23 de fevereiro de 2014

QUANDO A CONVICÇÃO É CEGA...É UM DESASTRE!















FICHA DO JOGO

























Que a equipa portista não está bem, parece-me uma evidencia incapaz de ser rebatida, apesar dos discursos bacocos do técnico Paulo Fonseca e da sua ridícula convicção cega.

Depois de um conjunto de episódios estatísticos negativos, desde o princípio da época, o técnico azul e branco continua na senda desses recordes. Desta vez foi a derrota no Dragão, 82 jogos depois e mais de cinco anos.

Na ressaca do empate caseiro frente aos alemães do Eintracht Frankfurt, era suposto que os jogadores portistas entrassem dispostos a dar uma resposta positiva, capaz de fazer recuperar a confiança dos seus adeptos.


EQUIPA TITULAR




















Paulo Fonseca apenas trocou, como era previsível, Maicon por Abdoulaye na equipa titular.

Desde cedo se percebeu a boa organização defensiva do Estoril, que soube ocupar os espaços e não se limitou a povoar o seu meio campo, como ainda conseguiu jogar no campo todo, ainda que sem poder criar embaraços à defensiva portista, que foi resolvendo a contento as frágeis tentativas. Os Dragões mostravam-se serenos nas acções defensivas, mas muito ansiosos, precipitados e incompetentes na sua organização ofensiva, perdendo muitos passes e errando nos gestos técnicos mais primários do futebol. Jackson Martinez esteve especialmente desastrado, não conseguindo uma recepção de bola capaz e muito menos remates enquadrados com a baliza. A falta de capacidade e de criatividade dos jogadores portistas ficou bem explícita durante a primeira parte, com apenas um remate perigoso aos 40 minutos, por Silvestre Varela a que o guarda-redes Vagner correspondeu com uma defesa de elevada dificuldade, dando uma sapatada para canto. Foi um oásis num deserto de incapacidades aterradoras.

No segundo tempo as coisas não melhoraram e o Estoril continuou confortável na sua fácil missão de se intrometer com êxito nas inócuas tentativas portistas. Como o jogo não atava nem desatava, Paulo Fonseca decidiu fazer a primeira alteração tirando Josué para introduzir Carlos Eduardo. O médio brasileiro, em nítida baixa de forma, depois da lesão que o afastou alguns jogos, foi acumulando falhas e provocando livres perto da área, permitindo ao adversário um maior avanço no terreno.  Quaresma ainda tentou remar contra a maré criando dois lances de apuro, mas sempre bem resolvidas ou por Vágner ou pela defensiva estorilista.

O técnico portista percebeu que tinha de dar mais enfoque no ataque, tinha de tentar tudo para desbloquear o jogo. Aos 71 minutos fez sair Herrera para meter Ghilas. Cinco minutos depois foi traído por mais uma displicência de Mangala que provocou grande penalidade indiscutível sobre Evandro. O árbitro não hesitou, assinalou o castigo máximo e expulsou o central portista. Evandro não falhou, lançando o descontentamento na massa adepta portista que passou a mostrar lenços brancos e a pedir a cabeça do técnico Paulo Fonseca.



















Os Dragões continuaram a pressionar mas sem grande discernimento. Jackson Martinez, em boa posição, recargou de forma desastrada, na sequência de um livre directo apontado por Quaresma, que Vágner defendeu de forma superior.

Derrota que coloca o FC Porto praticamente fora da discussão do título e Pinto da Costa com uma batata quente nas mãos. Será que vai querer renovar o contrato de Paulo Fonseca?

O melhor é não perdermos os próximos episódios!

2 comentários:

  1. DUAS PALAVRAS

    RUUUUUUUAAAAAAAAAAA ´ JÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!

    ResponderEliminar
  2. Rui :

    ..."Será que vai querer renovar o contrato de Paulo Fonseca?"...

    Quem sabe ?

    Abraço


    ResponderEliminar