quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

DRAGÃO CATEDRÁTICO - SABIA QUE...
















... O FC Porto foi três vezes campeão nacional em igualdade pontual com o 2º classificado?


A igualdade pontual na última jornada do campeonato aconteceu por sete vezes, na história do futebol português. O FC Porto esteve envolvido em cinco delas, ficando  por duas vezes em desvantagem nos critérios de desempate.

A primeira igualdade aconteceu  na temporada de 1937/38, com Benfica e FC Porto a chegarem ao termo do campeonato, ambos com 23 pontos. O título foi atribuído ao clube de Lisboa, em vantagem nos resultados directos (3-1, nas Amoreiras e 2-2, no Lima). A turma portista era treinada por Mihaly Siska;

Em 1955/56, o FC Porto voltou a terminar empatado com o Benfica, mas desta vem em vantagem nos resultados directos (3-0, nas Antas e 1-1, na Luz). Dorival Yustrich era o treinador portista;

Em 1957/58, o empate pontual foi com o Sporting. Nova desvantagem portista nos confrontos directos (derrota em Alvalade, por 3-0 e vitória nas Antas, por 2-1), determinaram a atribuição do título aos leões. A turma portista era treinada por Dorival Yustrich;

Na temporada seguinte (1958/59), nova igualdade com o Benfica. Foi na temporada do célebre Inocêncio Calabote, que acabaria irradiado sete meses depois, por manipulação do resultado da turma lisboeta contra a Cuf, na última jornada do campeonato, enquanto o FC Porto lutava pelo título em Torres Vedras.  Empatados nos confronto directos (0-0 nas Antas e 1-1 na Luz), o 2º critério de desempate era a melhor diferença geral entre golos marcados e sofridos. Vantagem portista de 1 golo (81-22 contra 78-20), que Calabote não foi capaz de anular. Bela Guttmann era o treinador dos azuis e brancos;

Finalmente em 1977/78, a última igualdade pontual e de novo com o Benfica. Treinados pelo «Mestre» José Maria Pedroto, os Dragões puseram fim a um jejum de 19 anos. Mais uma vez empatados nos confrontos directos (0-0 na Luz e 1-1 nas Antas), o critério de desempate foi a melhor diferença geral entre os golos marcados e sofridos. Vantagem clara da turma azul e branca de 15 golos (81-21 contra 56-11).











Fontes: Bíblia do FC Porto, de João Pedro Bandeira e Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar

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