quarta-feira, 6 de novembro de 2013

EQUIPA SEM ESTALECA, DEVE FICAR DE FORA















FICHA DO JOGO


























O FC Porto somou hoje o seu terceiro jogo consecutivo sem conseguir vencer, para a Champions League, hipotecando quase definitivamente as hipóteses de se qualificar para a fase seguinte.

Num jogo em que só a vitória servia as suas aspirações, os Dragões entraram fortes, aproveitando de algum modo a estratégia do adversário, que entregaram aos azuis e brancos a iniciativa do jogo. Os russos, em face da classificação,  deram-se ao luxo de optar por um começo cauteloso, com as suas linhas recuadas à espera das falhas portistas para lançarem o contra ataque.

Mas como de costume, a equipa portuguesa nunca soube tirar partido dessa situação, pois apesar da esmagadora percentagem de posse de bola (chegou a ter 65%), mostrou-se quase sempre inofensivo e sem arte para colocar em risco o guardião Lodygin.

As duas únicas excepções, na primeira parte, foram o lance do golo apontado por Lucho Gonzalez, aos 23 minutos e um remate de cabeça de Jackson, mas sem muita convicção.

























A par disso ainda voltou a cometer alguns erros defensivos pouco recomendáveis a este nível, um dos quais a provocar o golo de Hulk. Helton abordou hesitante ao lance, assim como quem vai colher flores, e foi surpreendido pela velocidade e decisão do «incrível» que não perdoou.

No segundo tempo o treinador da equipa russa Spalletti, mudou de estratégia, avançando as suas linhas, dificultando ao máximo a tarefa portista. Assistiu-se então a um banho de bola, do qual muito dificilmente e com a ajuda do árbitro, o FC Porto conseguiu sair incólume. O perigo passou a rondar a área portista, com Helton a redimir-se do erro clamoroso que originou o golo do empate, com defesas de grande nível de dificuldade, defendendo inclusivamente uma grande penalidade, marcada de forma denunciada por Hulk.

O resultado acaba por ser lisonjeiro, apesar de dois lances de muito perigo que também podiam ter dado golo, um de Varela e outro de Jackson.

Os meus destaques vão para Fernando (mais um grande jogo), para Lucho (enquanto teve pernas) e de alguma forma para Helton (apesar das culpas no golo sofrido).

Com este empate a equipa portista está agora mais fora que dentro, pois para se apurar necessita de vencer os dois jogos que faltam, um deles frente ao Atlético de Madrid e esperar que o Zenit perca pontos.

Para mim, tendo em conta o futebol praticado, será preferível ficar por aqui para evitar sofrer algum tipo de humilhação.

1 comentário:

  1. É esta a nossa triste sina, mostramos que temos equipa, nos dois jogos não fomos em nada inferiores ao Zenit, mas eles fizeram 4 pontos e nós 1. E tudo porque há situações que não podem acontecer, mas continuam a repetir-se, lamentavelmente.

    Abraço

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