domingo, 6 de outubro de 2013

JOGAR PIOR? SIM, AINDA FOI POSSÍVEL!















FICHA DO JOGO























EQUIPA TITULAR






















Da esquerda para a direita, em cima: Helton, Fernando, Danilo, Mangala, Jackson Martinez e Otamendi; Em baixo: Herrrera, Lucho Gonzalez, Alex Sandro, Josué e Silvestre Varela.

Depois de uma série de exibições irregulares, Paulo Fonseca resolveu desta vez introduzir uma alteração no onze titular, avançando com Herrera em vez de Defour. Esperaria talvez que o mexicano fosse mais criativo e incisivo na construção ofensiva.

O certo é que o FC Porto entrou forte e determinado à procura de resolver cedo a contenda, a fim de salvaguardar uma eventual quebra física que o jogo da Champions, no meio da semana, pudesse vir a evidenciar-se. Até aos doze minutos, altura em que os campeões nacionais chegaram ao golo, numa incursão individual de Alex Sandro, que em slalom, foi deixando os adversários para trás, até colocar nos pés de Jackson Martinez, a bola, em condições do colombiano atirar com êxito para as redes, os azuis e brancos, hoje com o seu equipamento alternativo azul, conseguiu o domínio territorial e uma mão cheia de jogadas ofensivas, a prometer um final de tarde de bom futebol.  





















Puro engano. A equipa logo após a vantagem no marcador, decidiu que assim já estava bem, partindo para uma exibição cinzenta e sem chama, baixando significativamente o ritmo, a intensidade, a qualidade e o nível, resvalando para a maior vulgaridade.

O Arouca, equipa recém promovida ao escalão principal do futebol nacional, sem quaisquer argumentos, sentiu-se então mais confortável, ensaiando uma tentativa de reacção, à sua dimensão e por isso, também sem qualidade. O jogo tornou-se enfadonho, do estilo «solteiros contra casados», com muita luta, algumas quezílias e pouco ou nada de futebol. O intervalo chegou como um bálsamo para os espectadores que, como eu, ainda tinham pachorra para assistir a espectáculo tão degradante.

Ora se eu pensava que não era possível jogar ainda pior, o regresso das equipas ao mal tratado relvado do Arouca, acabou por demonstrar o contrário. Salvo raras excepções, o espectáculo ainda conseguiu ser pior. Alguns atletas, considerados nucleares da equipa portista, acusaram o esforço do jogo frente ao Atlético de Madrid, e o futebol cinzento que estavam a praticar ficou ainda mais carregado.

Paulo Fonseca recorreu ao banco para tentar mudar o cariz do jogo, lançando primeiro Licá, a substituir o amorfo Varela e depois  Ricardo, em lugar  do esgotado Lucho Gonzalez. A equipa melhorou um pouco, mas sem sair da mediocridade. A construção ofensiva não funcionava, com passes transviados, opções erradas, sem ideias, bola jogada sistematicamente para trás e para os lados, como se o resultado fosse muito bom. Diga-se em abono da verdade que o Arouca também nunca mostrou qualidade para pôr em risco a baliza de Helton.

Aos 74 minutos, por acção de Otamendi, que se encontrava esporadicamente perto da área adversária, depois de um pontapé de canto aliviado pela defesa do Arouca, recolheu a bola, sob a esquerda, entrou na área, driblou um adversário, e já bem dentro da área foi à linha cruzar atrasado para a entrada oportuna de Jackson Martinez, que não perdoou, dilatando o marcador.























Nem assim, a equipa portista conseguiu ser mais controlador e em resultado de mais um excesso de impetuosidade de Mangala, perto da sua área, o Arouca reduziu o marcador, na marcação do respectivo livre, já em cima dos 90 minutos.

Paulo Fonseca lançou então Quintero para jogar os três minutos de compensação dados pelo árbitro. O jovem colombiano entrou com o gás todo. Logo na sua primeira intervenção, ganhou um livre perto da área que apontou primorosamente, não dando hipóteses a Cássio. Estava feito o resultado final e conseguida mais uma justa vitória, apenas ofuscada pela exibição cinzenta de toda a equipa.

Jackson Martinez voltou a ser decisivo, com dois golos importantes e Quintero travou uma eventual reacção do Arouca, nos minutos finais.

2 comentários:

  1. Jogamos pouco, não controlamos coisa nenhuma, continuamos a cometer os mesmos erros. Vamos ganhando e isso é importante, mas temos de melhorar muito.

    Abraço

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  2. Rui :

    Valeu pelo resultado ... e pouco mais !


    Abraço

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