quarta-feira, 3 de abril de 2013

GOLEADA EM FUTEBOL DE FIM DE ÉPOCA















FICHA DO JOGO













































O FC Porto carimbou, como se esperava, o passaporte para a final da Taça da Liga, num jogo de duas faces.

Vítor Pereira optou por dar descanso a Helton, que nem sequer foi convocado, mas também a Otamendi, Alex Sandro, Lucho Gonzalez e Izmaylov, que tinham alinhado frente à Académica.

A equipa entrou, como já vem sendo hábito nesta fase final da época, lenta, pouco dinâmica e muito desconcentrada. Perante uma equipa sem grandes argumentos mas bem organizada defensivamente, a falta de espaços aliada à falta de criatividade portista, facilitaram a tarefa forasteira.

As insípidas tentativas de levar algum perigo à baliza do Rio Ave, iam sendo sucessivamente prejudicadas pela falta de ligação das jogadas, pelo desacerto nos passes e pelo atraso constante a chegar à bola, de tal modo que a primeira situação mais complicada para Oblak, resultou de um ressalto, protagonizado pelo incansável e inconformado Castro, que ao oferecer o corpo à bola, numa tentativa de alívio de um defensor contrário, fez a bola tomar a direcção da baliza, quase surpreendendo o guardião, que teve de se aplicar.

A segunda grande ocasião e a melhor, surgiu dos pés de Maicon que, recuperando uma bola à entrada da área, rematou forte, obrigando Oblak a uma intervenção de grande qualidade.

Mesmo sem ter a bola durante muito tempo, o Rio Ave também poderia ter marcado, numa das raríssimas jogadas em que conseguiu ir à linha de fundo. Bebé cruzou para a área e perante a passividade de toda a defensiva portista, Hassan atirou à vontade mas ao lado, com Fabiano estático a seguir a bola com os olhos.

Foi uma primeira parte medíocre, preocupante e desoladora. Meio campo improdutivo, sem criatividade nem inspiração e linha ofensiva mal servida mas também inexistente. Jackson está claramente em baixa de forma e James completamente eclipsado.

No segundo tempo Vítor Pereira deixou Abdoulaye no balneário fazendo entrar Alex Sandro, passando Mangala para o seu lugar natural, mas a equipa continuou amorfa e sem pressa.

Tudo mudou a partir dos 57 minutos, com uma grande penalidade clara, indiscutível e prontamente assinalada, com amostragem justa do cartão vermelho ao infractor, o guarda redes Oblak. O lance foi protagonizado por Jackson Martinez, que acorrendo a um passe magistral de Fernando, que o deixou isolado, na cara de Oblak, tocou a bola para a frente e de imediato foi abalroado pelo guardião.
















James chamado a cobrar, não perdoou. Depois tudo se tornou muito mais simples. A estratégia defensiva do Rio Ave começou a desmoronar-se, o futebol portista tornou-se mais fluído e os golos e outras oportunidades a surgir como cogumelos. 

Fernando fez o 2-0, após assistência de Defour e este dilatou para 3-0, com Mangala e fechar as contas.

Até ao final ainda houve tempo para a entrada do levezinho, que mostrou a razão porque não sai do banco e para a incompreensível expulsão de Izmaylov.

Destaques para Castro, sempre muito activo e útil e para Fernando, que apesar de uma primeira parte muito fraca, emergiu para uma segunda parte muito bem conseguida, coroada com um golo e uma assistência.

1 comentário:

  1. A primeira-parte, esqueçam, tão má ela foi. Faltou tudo, não demos uma para a caixa, não criamos um lance de golo eminente, apenas obrigamos o guarda-redes do Rio Ave a uma defesa digna desse nome. Mas mesmo a jogar tão mal, houve quem tivesse abusado... James, por exemplo, está uma nulidade e pior, não percebe que está uma nulidade e em vez de jogar simples, amarra-se à bola, complica, prejudica a equipa.
    Ainda bem que não sou treinador, se fosse, o colombiano hoje só tinha jogado 20 minutos...

    Nos segundos 45 minutos, a qualidade do jogo do F.C.Porto melhorou, não muito, diga-se, mas com a expulsão de Oblak e o penalty bem convertido por James - correctíssima a decisão do árbitro. O guarda-redes derrubou Jackson evitando um golo eminente - tudo ficou mais fácil e o conjunto de Vítor Pereira partiu para uma meia-hora final já mais próxima do que pode e deve fazer e acabou a golear.

    Abraço

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