quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

JOGAR CONTRA 14 E GANHAR, É OBRA!
















FICHA DO JOGO


























(Clicar no quadro para ampliar)

O FC Porto apurou-se, como se esperava, para as meias-finais da Taça da Liga, ao vencer o V. Setúbal, num jogo que se tornou mais difícil face à gritante dualidade de critérios, imposta pela equipa de arbitragem que tudo fez para desequilibrar a partida, quase sempre em prejuízo dos campeões nacionais, dando sentido a quem rebaptizou este troféu como Taça Lucílio Baptista. Desde o jogo duro, às vezes violento, permitido aos jogadores do Setúbal, passando por empurrões, rasteiras e jogo de braços na cara do adversário, não sancionados para uns e sancionados para os outros, este «Capela & Cª.» protagonizou o pior que há no futebol. Mas não foram os únicos a meter nojo! Também os imbecis da TVI que comentaram o jogo, não conseguiram esconder a estupidez e o facciosismo que os caracteriza, o que me leva a pensar serem esses os requisitos essenciais para serem aceites como comentadores desportivos, nesta como em mais algumas estações de rádio e televisão.



































Vítor Pereira, como previsto, fez algumas alterações no onze titular, fazendo alinhar uma mescla de jogadores nucleares com outros mais utilizados na equipa B (Fabiano, Abdoulaye, Kelvin e Sebá), que evidentemente acabou por se reflectir no rendimento da equipa, especialmente na primeira parte, onde as acções ofensivas não saíram particularmente bem.  




















Com o tridente atacante entregue a Kelvin, Sebá e Defour, os dois primeiros muito perdidos mas também, diga-se em abono da verdade, geralmente mal servidos (passes longos demasiado cumpridos, quer de Maicon quer de Abdoulaye), as oportunidades de golo foram escasseando e o FC Porto só conseguiu chegar ao golo através da marca de grande penalidade, que o árbitro assinalou muito bem (uma das poucas coisas acertadas que fez ao longo dos 90 minutos), a castigar um derrube de Nélson Pedroso sobre Sebá, sem margem para dúvidas, apesar da «besta» de serviço da TVI lhe ter chamado de lance duvidoso, de ter dito que ele não marcaria, mas ter ressalvado que o jogador setubalense preocupou-se primeiro com o jogador portista e só depois com a bola. O atleta em causa, no final da primeira parte foi ter com o árbitro explicando-lhe que tinha sido carga de ombro!

Ora o que aconteceu realmente é que Nélson Pedroso ao tentar ganhar a posição  esticou a perna direita, com o jogador portista a disputar a bola, derrubando-o com a anca, num movimento deliberado que lhe provocou a queda, impedindo-o de jogar a bola. Claro como água!




















João Moutinho não se deixou impressionar com as reacções sadinas e atirou a contar, em cima do intervalo.

Para o segundo tempo o técnico portista deixou nos balneários Maicon e Fernando, introduzindo mais dois titulares habituais, Alex Sandro e Lucho Gonzalez. O futebol portista beneficiou com a classe e criatividade de «El Comandante» bem como com o maior pendor atacante do lateral brasileiro e as oportunidades de golo apareceram como cogumelos. 

Sebá esteve perto de se inaugurar a marcar por três ocasiões mas o acerto do guardião sadino Kieszek impediu que tal acontecesse. O Setúbal ficou mesmo a dever ao seu guarda-redes a diferença mínima do resultado.

Para o FC Porto, missões cumpridas, a do apuramento e o da gestão do plantel.

1 comentário:

  1. Um F.C.Porto, em regime de poupança, venceu, de forma indiscutível, embora escassa - tivemos algumas oportunidades na 1ª parte, mas mais e mais flagrantes na 2ª -, um Vitória totalmente inofensivo. Chegou uma exibição simpática, sem forçar, acelerar ou correr riscos, para que a equipa de Vítor Pereira dominasse claramente e durante os 90 minutos, um conjunto que precisando de ganhar e para isso ter de arriscar, nunca esteve para aí virado.

    Resumindo, objectivo conseguido, meias-finais atingidas - jogaremos no Dragão frente ao Rio Ave a 27 de Fevereiro -, com excelente gestão do treinador portista.

    Uma palavra para Sebá: gostei muito! Tem técnica, velocidade, vai para cima sem medo, arrisca. Precisa de mais oportunidades para crescer, ganhar experiência e confiança. Mas tem potencial.

    Abraço

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