quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS) - PARTE LI












James Rodríguez - Internacional E51: Vestiu a camisola da Selecção nacional principal da Colômbia por 11 vezes (todas ao serviço do FC Porto).

«El bandido», alcunha pela qual é conhecido, começou cedo nas lides das selecções, tendo feito parte da selecção colombiana sub-17, que se sagrou vice-campeã Sul-americana em 2007. Participou também no Campeonato do Mundo Sub-20, em 2011, ano em que venceu o Torneio de Toulon, para o mesmo escalão, tendo sido eleito o melhor jogador do Torneio.

As suas magníficas qualidades e prometedoras performances não passaram despercebidas ao seleccionador da equipa A, pelo que a sua estreia na selecção principal viria a acontecer ainda durante o ano de 2011, mais precisamente no dia 11 de Outubro, em La Paz, num jogo de qualificação para o Mundial/2014, frente à Bolívia, que registou a vitória colombiana, por 2-1. James foi eleito o melhor jogador em campo, com uma exibição portentosa que o catapultou para se fixar como titular indiscutível, apesar da sua juventude.

Natural de Cúcuta, Colômbia, deslocou-se desde muito cedo para a cidade de Ibagué onde frequentou  as escolas de formação do Tolimense, formação pela qual venceu o Torneio Pony Fútbol, em Medelin, com apenas 12 anos. Este torneio abriu-lhe horizontes, com o interesse manifestado pelo Envigado FC, que acreditou no seu talento e o contratou, em 2004, tornando-o jogador profissional em 2006, com apenas 14 anos, permitindo-lhe jogar no escalão principal do futebol colombiano, ano em que o clube desceu de divisão. Na época seguinte contribuiu decisivamente para a conquista do título da Primera B, fazendo o Envigado FC regressar à Primera Division.

O seu talento e a sua genialidade levaram-no à Argentina, em 2008, para representar o CA Bandfield. O processo de adaptação ao futebol argentino foi positivo e rápido, permitindo-lhe figurar como o jogador estrangeiro mais jovem e concretizador de golos,  da sua história. Na época seguinte conquistou o Apertura/2009, que lhe proporcionou jogar a Copa dos Libertadores, alcançando mais alguns e bons golos.

James Rodríguez é um médio-ala versátil, capaz de actuar com criatividade como distribuidor de jogo, percorrendo livremente todas as zona avançadas do campo, quer para fazer assistências, permitir desmarcações, ou mesmo finalizar, com o talento de jogar e pensar rápido. Ainda muito jovem e, por isso, com larga margem de progressão, é um dos mais promissores atletas em todo o Mundo, referenciado pelos mais poderosos emblemas europeus.

Atento como sempre, o FC Porto não se deixou ultrapassar na sua contratação, mesmo quando os pasquins lisboetas, anunciaram com pompa e circunstância, nas suas primeiras páginas e em grandes parangonas a sua ida para o Benfica.

Assim, em 5 de Julho de 2010, James Rodríguez chegou à cidade do Porto e oficializou a sua ligação aos Dragões, por 4 temporadas, com uma clausula de rescisão de 30 milhões de euros. O seu custo rondou os 5,1 milhões de euros, por 70% do seu passe.

A sua estreia oficial com a camisola do FC Porto aconteceu em 16 de Outubro de 2010, no Estádio do Dragão, frente ao Limianos, na 3ª eliminatória da Taça de Portugal, quando aos 68 minutos entrou a render Silvestre Varela, num jogo que terminou com a vitória portista, por 4-1.

Face à sua juventude, James necessitou de algum tempo para se adaptar ao futebol europeu e assimilar os processos de jogo do FC Porto. André Villas-Boas, técnico da equipa,  foi lançando-o com alguma precaução, sem o atirar às feras.

A segunda época, agora com Vítor Pereira, James teve uma preponderância muito maior, realizando uma época muito positiva e prometedora.

Na época em curso (2012/13), especialmente desde a saída de Hulk, «El bandido» tem-se assumido como uma das mais cintilantes estrelas da equipa.

Entretanto, no dia 13 de Junho de 2011, renovou o seu contrato até 2016, aumentando a sua clausula de rescisão para 45 milhões de euros.

Enquanto jogador do FC Porto, James Rodríguez participou, até ao momento, em 91 jogos, contribuindo com 28 golos, conforme quadro estatístico que se segue:









Palmarés ao serviço do FC Porto:
1 Liga Europa (2010/11)
2 Campeonatos Nacionais (2010/11 e 2011/12)
3 Supertaças Cândido de Oliveira (2009/10, 2010/11 e 2011/12)

































(Continua)
Fontes: Fifa.com; Worlfootball.net; Transfermarkt.co.uk;FCF.com.co (Federação Colombiana Futebol) e base de dados actualizados de Rui Anjos.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

DRAGÃO ARRASADOR TORROU GALO SEM CRISTA











































Na foto, da esquerda para a direita, em cima: Helton, Fernando, Mangala, Jackson Martinez, Danilo e Otamendi; Em baixo: João Moutinho, Defour, Lucho Gonzalez, Alex Sandro e Silvestre Varela



O FC Porto assumiu hoje o comando da classificação ao vencer categoricamente o Gil Vicente, com um resultado gordo e uma exibição magnífica.

Os Dragões entraram no jogo, fortes, dominadores e realizadores. Os dois primeiros golos surgiram cedo facilitando as operações, desmontando logo aos 4 minutos o esquema super defensivo dos minhotos, que desta vez optaram por vir jogar apenas e só futebol, ao contrário das outras equipas que têm defrontado os azuis e brancos, que misturam, com a complacência dos árbitros, outras modalidades, como o ragby, a luta livre, o boxe e até o karaté.

Talvez por isso, a indignação dos comentadores que cobriram o jogo, televisão e rádios, que apelidaram o jogo do Gil Vicente de «macio».

Esta lealdade pelas regras do jogo, permitiram ao FC Porto desenvolver um futebol fluido, consistente e estético, aprimorado aqui ou acolá com pormenores técnicos de fino recorte, que  só o talento dos seus atletas permite.  

A supremacia portista foi esmagadora em todos os capítulos do jogo. Com muita posse de bola (chegou aos 85%) e uma circulação, inteligente e quase perfeita, o FC Porto deu-se ao luxo de jogar para o espectáculo. Rápidos a pensar e lestos a executar, os Dragões não deram quaisquer hipóteses de reacção ao seu adversário.




















Foi uma exibição muito agradável, onde o colectivo sobressaiu, mais uma vez. Todos estiveram em bom plano. Até Silvestre Varela, que vem desempenhando a personagem da «Múmia paralítica», hoje, a espaços, reencarnou o «Drogba da Caparica».

Apesar da arbitragem ter tido um jogo simples e fácil de dirigir, não se pode dizer que o seu trabalho tenha saído imaculado. Bem na mostragem dos dois amarelos a Cláudio, foi tolerante numa entrada perigosa de Vítor Vinha sobre Danilo, logo nos primeiros minutos e sonegou uma grande penalidade ao FC Porto, aos 16 minutos, quando César Peixoto derrubou Danilo, utilizando o ombro no peito do defesa portista.

Com esta vitória o FC Porto assume o comando partilhado da tabela classificativa, beneficiando da maior diferença de golos marcados/sofridos, primeiro factor de desempate, nesta altura da prova.

domingo, 27 de janeiro de 2013

MANTER A LIDERANÇA É O OBJECTIVO








O Gil Vicente vai ser o próximo obstáculo que a equipa do FC Porto vai ter de superar para  manter a partilha da liderança da Liga Zon Sagres. Será a última partida da 16ª Jornada, que se disputará, amanhã no Estádio do Dragão.

Esperam-se como de costume, as dificuldades que o bloco defensivo adversário, muito perto da sua área, porá, na tentativa de manter as suas redes invioláveis e algumas tentativas da exploração de eventuais falhas portistas que possam levar perigo à baliza de Helton. Será no fundo, a repetição do esquema mais visto nos jogos no Dragão, salvo raríssimas excepções.

Caberá portanto aos anfitriões, encontrar as soluções possíveis e imaginárias para, com raça, ambição e talento, desmontar tal esquema.

Liedson é a grande novidade na lista dos convocados de Vítor Pereira, ele que assinou contrato com o FC Porto ainda há bem poucos dias. Fernando e Izmaylov, que não puderam ser opção para Setúbal, por questões regulamentares conhecidas, estão de regresso aos eleitos, deixando de fora Quiñones e Tozé, da equipa B.

Entregues ao departamento médico continuam James Rodríguez e Kléber.

LISTA DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL





















COMPETIÇÃO: Liga Zon Sagres 2012/13 - 16ª Jornada
PALCO DO JOGO: Estádio do Dragão - Porto
DATA E HORA DO JOGO: 28 de Janeiro de 2013, às 20:00 h
ÁRBITRO NOMEADO: Paulo Baptista - A.F. Portalegre
TRANSMISSÃO: SportTv1

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

REGRESSO À LIDERANÇA

















FICHA DO JOGO
























O FC Porto voltou hoje à liderança partilhada, com a vitória em Setúbal, para acerto do calendário.

Em noite de Inverno, com muita ventania e alguma chuva, o terreno de jogo apresentou-se desta vez em condições para que o encontro se efectuasse. Os bicampeões nacionais, jogando a primeira parte contra o vento, entraram dispostos a resolver cedo a partida, fazendo funcionar o marcador aos 8 minutos, por Jackson Martinez, na conversão de uma grande penalidade, a castigar o «abalroamento» a que Silvestre Varela foi submetido pelo defesa sadino Pedro Santos, bem ajuizado por Pedro Proença, apesar da azia de comentadores, jogadores, treinador e público afecto à equipa da casa! O lance não tem nada de polémico, sendo que a falta cometida só podia ter esse desfecho.

Os Dragões ainda criaram duas boas ocasiões para dilatar o marcador, dando a ideia que o jogo seria resolvido com toda a facilidade. Engano. A equipa da casa, reagiu e por duas vezes Meyong, num duelo interessante com Mangala, levou o perigo à área portista, com o central portista a impedir o remate, no último momento, no primeiro lance, mas a perder no segundo, obrigando Helton a empenhar-se para suster o remate.

Os sadinos começaram a acertar as marcações, a fechar espaços e a dificultar as acções ofensivas portistas, de forma determinada, pressionando alto e com agressividade, algumas vezes com excessos, a roçar a agressão e muitas vezes recorrendo à infracção das leis, obrigando o árbitro a mostrar os cartões.

Esta forma de actuar começou por dar os seus frutos, já que teve o condão de desorganizar as acções ofensivas portistas, que se viram em dificuldades para discutir com tenacidade cada lance, cada disputa de bola, redundando num futebol mais musculado e menos atractivo. 

Depois do intervalo Vítor Pereira deixou Kelvin nos balneários fazendo entrar Maicon, deslocando Mangala para a lateral esquerda e avançando Alex Sandro para a intermediária.

A alteração sortiu os efeitos desejados, fazendo com que a equipa portista voltasse a dominar a partida e não permitindo qualquer ameaça de contra-ataque. Sem grandes pressas, os azuis e brancos foram gerindo os ritmos de jogo, aproveitando o vento a seu favor bem como os excessos de agressividade em que os jogadores sadinos iam incorrendo, devidamente punidos pelo árbitro do encontro, especialmente depois dos 60 minutos, período em que os jogadores da equipa da casa viram, com toda a propriedade, 4 cartões amarelos e dois vermelhos.

Reduzidos a 9 unidades, o Setúbal não conseguiu manter a mesma solidez defensiva e disso se aproveitou o FC Porto para fazer mais dois golos.




















Com esta vitória os Dragões voltam à liderança partilhada da prova, terminando a primeira volta invictos e com apenas três empates cedidos. 

Os meus destaques vão para Mangala (mais um grande jogo) e Jackson Martinez, que com os dois golos marcados neste jogo  vai comandando a lista dos melhores marcadores, com o registo de 14 golos.

Curiosa foi a reacção do treinador do Setúbal. Queixou-se da arbitragem! De sofrer golos de penalti a abrir! Das expulsões que não deveriam ter sido! 

Para que servem as regras no futebol? Quem os manda jogar infringindo as regras? 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

PARA ACERTO DE CALENDÁRIO?








A pergunta que dá o título a este post parece-me legítima uma vez que o país continua a ser fustigado pela intempérie que inclui chuvas intensas,  razão que originou a falta de condições mínimas para que o jogo se tivesse efectuado em 14 de Dezembro do passado ano, tendo sido adiado para amanhã.

Mas depois das incríveis reacções de repúdio dos «opinion maker» alienados, quanto a essa decisão, estou convencido que, em circunstâncias similares ou piores, o jogo de amanhã vai mesmo realizar-se NEM QUE A VACA TUSSA. 

As condições climatéricas, a manterem-se, vão constituir dificuldades acrescidas para os comandados de Vítor Pereira, que vão ter de encontrar soluções para ultrapassar mais essas contrariedades.

Na lista de convocados para este jogo, Fernando (castigado por ter visto o 5º amarelo no último jogo) e Izmaylov (por não pertencer aos quadros do Clube, na data original do encontro), são as duas ausências registadas. Entraram para os substituir, Quiñones e Tozé.

Estabelecendo um paralelo entre esta lista e a elaborada para a data original, ressaltam diferenças mais amplas. Miguel Lopes (agora no Sporting), Christian Atsu (agora ao serviço da selecção), Kleber e James Rodríguez (agora lesionados) e Fernando (agora castigado), foram opções para o técnico que desta vez não pode contar com eles. Maicon foi um dos beneficiados com o adiamento por estar na altura lesionado.  Os outros foram os «B» Quiñones, Tozé, Kelvin e Sebá, que não faziam parte dessa lista.

LISTA DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL





















COMPETIÇÃO: Liga Zon Sagres 2012/13 - 12ª Jornada (acerto de calendário)
PALCO DO JOGO: Estádio do Bonfim - Setúbal
DATA E HORA DO JOGO: 23 de Janeiro de 2013, às 20:15 h
ÁRBITRO NOMEADO: Pedro Proença - A.F. Lisboa
TRANSMISSÃO: SportTv1

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS) - PARTE L












Steven Defour - Internacional E50: Vestiu a camisola da Selecção nacional da Bélgica por 37 ocasiões (2 pelo KRC Genk, 28 pelo Standard Liège e 7 pelo FC Porto). A sua estreia aconteceu em 11 de Maio de 2006, em Sittard, num jogo amigável entre as selecções da Arábia Saudita e da Bélgica, que registou a vitória belga, por 2-1.

Enquanto jogador do FC Porto, voltaria à principal selecção do seu país, aquando da sua 31ª internacionalização, em 7 de Outubro de 2011, em Bruxelas, no jogo de apuramento para o Euro/2012, frente ao Cazaquistão, que terminou com a confortável vitória belga, por 4-1.

Defour nunca esteve presente nas fases finais das duas grandes competições de selecções.

Natural de Mechelen (Malines), Bélgica, Steven Defour iniciou a sua carreira nas camadas jovens do Zennester Hombeek, passando pelo FC Mechelen (Malines), tendo-se transferido para o Genk na temporada de 2003/04, onde se estreou na equipa principal, na época seguinte. Ali começou por garantir a titularidade, vindo a assumir-se como uma das peças mais importantes do conjunto belga, que lhe proporcionou ambicionar voos mais altos e a transferência para um dos mais poderosos clubes belgas, o Standard de Liège  no final dessa época.

Ao serviço deste clube, Defour continuou a cimentar as suas qualidades, contribuindo para a obtenção de vário títulos, com destaque para a conquista do bicampeonato belga (2007/08 e 2008/09) e o triunfo na Taça da Bélgica em 2010/11, assim como o prémio de melhor jogador belga, do ano de 2007.

Steven Defour é aquilo que nos meandros futebolísticos se convencionou apelidar de "box to box", sendo fortíssimo nas transições defesa/ataque e vice-versa, para além de ser dono de uma superior inteligência táctica e um pulmão aparentemente inesgotável.

Com boa qualidade de passe e visão de jogo, para além  da sua boa capacidade na recuperação de bolas, o internacional belga pode também actuar como trinco, capaz de, com alguma facilidade, aparecer em zonas de finalização.

Chegou ao Dragão com 23 anos, em Agosto de 2011, rubricando um contrato válido por 5 anos, em troca de 6 milhões de euros e com uma clausula de rescisão de 50 milhões. Aparentemente, tratava-se de mais uma opção capaz de preencher qualquer lugar do meio-campo e não só, como ficou demonstrado, nestes últimos jogos, em que, na falta do médio-ala James Rodríguez, Vítor Pereira o chamou, dando-lhe mais essa responsabilidade, que  Defour tem vindo a cumprir com muito mérito.

A sua estreia oficial com a camisola do FC Porto, aconteceu a 6 de Setembro de 2011, no Estádio Municipal da Marinha Grande, frente ao União de Leiria, na 3ª jornada da Liga Zon Sagres 2011/12, quando aos 68 minutos do jogo, entrou para render João Moutinho, num jogo que terminou com a vitória portista por 5-2.

Integrado num plantel de excepcional qualidade, Defour tem vivido na sombra de Fernando, Moutinho e Lucho, que o têm impedido de se tornar um titular indiscutível, mas é sem quaisquer dúvidas um jogador apreciado, quer pela equipa técnica, como pela massa adepta e tem sido um dos suplentes mais utilizados pelo técnico Vítor Pereira.

Enquanto jogador do FC Porto Steven Defour participou até ao momento (jogo frente ao Paços de Ferreira incluído) em 62 jogos, tendo concretizado 3 golos, conforme mapa estatístico detalhado, que se segue:








Palmarés ao serviço do FC Porto:
1 Campeonato Nacional (2011/12)
2 Supertaças Cândido de Oliveira (2010/11 e 2011/12)



















































(Continua)
Fontes: European Football NAtional Teams Matches; Worldfootball.net; Transfermarkt.co.uk e base de dados actualizados de Rui Anjos.

domingo, 20 de janeiro de 2013

TRÊS PONTOS EM FORMA DE BOCEJO

















FICHA DO JOGO
























Depois da tempestade costuma vir a bonança, mas hoje, depois da tempestade que se abateu na cidade do Porto, a bonança não quis aparecer, pelo menos completamente, no Estádio do Dragão.

O jogo desta noite resume-se praticamente aos primeiros dez minutos, em que o FC Porto deu a ideia de querer fazer uma grande partida de futebol, entrando muito ofensivo mas a desperdiçar três boas ocasiões de abrir o activo. Depois..., bem, depois o futebol praticado por ambas as equipas transformou-se num longo e entediante bocejo.

A responsabilidade maior foi dos campeões nacionais porque se recusaram a impor o ritmo adequado, preferindo um futebol lento, previsível e fácil de anular, nada intenso e muito menos inspirado.

Se na primeira parte ainda se salvaram os primeiros dez minutos, onde os azuis e brancos prometeram, na segunda metade nem isso. Curiosamente, foi neste período que os Dragões conseguiram fazer funcionar o marcador, por duas vezes. O primeiro golo, de forma fortuita, já que Alex Sandro deu a ideia de pretender cruzar, mas o bola teve mais juízo e foi direitinha para as redes de Cássio. O segundo, apesar de bem trabalhado pelo seu autor, o russo Izmaylov, contou com a passividade, pouco usual neste jogo, da defensiva contrária.

A vitória portista é incontestável e até os números assentam perfeitamente. O FC Porto teve muito mais posse de bola, criou os principais lances de golo, marcou, controlou, enfim, foi superior em todos os capítulos do jogo, deste jogo fraquinho que merecia outra qualidade, até para festejar condignamente o aniversário do Lucho Gonzalez, a quem aproveito para endereçar os meus parabéns.





















Apesar de não ter gostado nem um bocadinho deste jogo, ainda consigo destacar pela positiva as exibições quase perfeitas de Mangala e Defour. Não posso deixar de manifestar a minha tristeza pela forma como Silvestre Varela se tem vindo a arrastar pelos relvados. Como é possível este atleta ter descido o seu nível tão baixo? Não consegue fazer nada que jeito tenha. Falha em toda a linha. Não acerta uma finta, um cruzamento, um remate... vai acertando é com as canelas dos adversários e cada vez que disputa uma bola faz falta. Para que serve um jogador assim? Será que o treinador não vê isto? 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

MANTER A CHAMA BEM INTENSA








Ainda com três pontos de desvantagem e um jogo a menos, o FC Porto vai receber o Paços de Ferreira, para mais uma jornada da Liga Zon Sagres. Jogo que se antevê de grandes dificuldades, pela real valia do adversário que já é considerado a grande surpresa deste campeonato face às performances de grande qualidade que lhe vai garantindo um surpreendente 4º lugar.





















O regresso de Maicon é a única novidade no lote dos convocados do técnico Vítor Pereira para este jogo, em troca com o médio Tozé, que após duas convocatórias consecutivas regressa ao convívio da equipa B. Quanto ao central brasileiro, regressa de uma arreliadora e prolongada lesão que teve um pequeno interregno, frente ao Vitória de Setúbal, para a Taça da Liga, onde teve de ser substituído ao intervalo por nova lesão.

De fora das opções continuam Kléber e James Rodríguez, entregues ao departamento médico, bem como Christian Atsu e Iturbe, estes ao serviço das suas selecções.

LISTA DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL





















COMPETIÇÃO: Liga Zon Sagres 2012/13 - 15ª Jornada
PALCO DO JOGO: Estádio do Dragão - Porto
DATA E HORA DO JOGO: 19 de Janeiro de 2013, às 20:15 h
ÁRBITRO NOMEADO: Jorge Sousa - A.F. Porto
TRANSMISSÃO: SportTv1

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O «SERVIÇO» DO JOÃO pode ser o FERREIRA

ESTE É JÁ O SEGUNDO VÍDEO SOBRE O ASSUNTO QUE FICA INDISPONÍVEL! ELUCIDATIVO! A VERDADE DOS FACTOS INCOMODA MUITA GENTE, ESPECIALMENTE OS ALEGADOS PALADINOS DA VERDADE DESPORTIVA. VAMOS LÁ VER QUANTO TEMPO, O NOVO VÍDEO SOBRE O TEMA CONSEGUE FICAR NO YOU TUBE.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS) - PARTE XLIX












Djalma - Internacional E49: Vestiu a camisola da Selecção nacional de Angola por 31 vezes (15 pelo SC Marítimo, 13 pelo FC Porto e 3 pelo Kasimpasa SK).  A sua estreia aconteceu em 19 de Novembro de 2008, em Barinas, num jogo particular entre as selecções da Venezuela e de Angola, que registou um empate sem golos.

Enquanto jogador do FC Porto, voltaria à selecção principal do seu país, para concretizar a sua 16ª internacionalização, em 10 de Agosto de 2011, em Monróvia, para mais um encontro amigável, agora frente à Libéria, com nova igualdade sem golos.

Djalma conta com um número apreciável de internacionalizações e ganhou já o estatuto de indiscutível, tendo representado o seu país na fase final de dois Campeonatos Africanos das Nações (2010 e 2012), e faz parte do plantel seleccionado para a fase final da edição deste ano, que se vai disputar na África do Sul, entre 19 de Janeiro e 10 de Fevereiro. Angola encontra-se integrado no Grupo A, com a África do Sul, Cabo Verde e Marrocos. Uma excelente oportunidade para Djalma dilatar o seu percurso na respectiva selecção.

Natural de Luanda, Djalma veio ainda criança para Portugal, acompanhando seu pai, Abel Campos, que representou o Benfica nos finais dos anos 80, tendo por isso começado a sua formação no Alverca, em 2001, prosseguindo-a no Loures, Estoril Praia e Marítimo, clube onde se tornou profissional em 2007. Jogou no clube insular até ao final do seu contrato, mudando-se para o FC Porto, como jogador livre e a custo zero, na época de 2011/12.

Assim, aos 23 anos, assinou com o FC Porto, um compromisso válido para 5 anos, com uma clausula de rescisão de 30 milhões de euros.

Extremo direito de raiz, Djalma é um jogador veloz, capaz de oferecer profundidade ao ataque, bem como de movimentos interiores. É um jogador que recebe bem e consegue rodar até à baliza, arrastando indirectamente os colegas para as zonas subidas. Tacticamente disciplinado, constante e versátil, sabe defender quando a equipa disso necessita, sabe ocupar os espaços e a regularidade é uma das suas melhores características. Aparece frequentemente em zonas de remate, onde emerge o seu ponto mais fraco, a pontaria, razão pela qual faz menos golos do que realmente deveria, em função das oportunidades que desperdiça.

A sua estreia oficial com a camisola portista aconteceu em 19 de Agosto de 2011, no Estádio do Dragão, frente ao Gil Vicente, na 2ª jornada da Liga Zon Sagres, quando aos 72 minutos entrou a render Silvestre Varela, num jogo que terminou com a vitória dos azuis e brancos por 3-1.

O extremo angolano teve sempre algumas dificuldades para esconder a sua timidez. O peso da camisola parecia afectá-lo, nunca permitindo que as suas inegáveis qualidades emergissem em todo o seu esplendor, negando-lhe a possibilidade de se tornar tão indiscutível como na sua selecção.

Não convenceu o treinador Vítor Pereira a ficar no plantel e depois de ter sido utilizado ainda na final da Supertaça Cândido de Oliveira, em 11 de Agosto de 2012, frente à Académica de Coimbra, em Aveiro, entrando aos 57 minutos a render Defour, acabou emprestado ao Kasimpasa SK, clube que acabara de subir ao escalão principal do campeonato turco, em 2011, com o objectivo de jogar com maior frequência e ganhar assim o ritmo competitivo para um regresso de sucesso.

Enquanto jogador do FC Porto, Djalma participou em 20 jogos, 3 dos quais durante os 90 minutos e concretizou 3 golos, conforme quadro estatístico que se segue:








Palmarés ao serviço do FC Porto:
1 Campeonato nacional (2011/12)
2 Supertaças Cândido de Oliveira (2010/11 e 2011/12)
















































(Continua)

Fontes: Worldfootball.net; Transfermarkt.co.uk; Angola24horas.com; Footballdatabase.com; ZeroZero.pt; FAF-Federação Angolana de Futebol; Orange África Cup of Nations, Sapo Desporto; Girabola.com; Angola Press e Base de dados actualizada de Rui Anjos)

domingo, 13 de janeiro de 2013

EMPATE BENFIQUISTA COM A CHANCELA DO ÁGUIA DE OURO «JOÃO PODE SER O FERREIRA»

















FICHA DO JOGO
























Na foto, da esquerda para a direita, em cima: Helton, Danilo, Fernando, Jackson Martinez, Mangala e Otamendi; Em baixo: João Moutinho, Defour, Lucho Gonzalez, Alex Sandro e Silvestre Varela
Os bi-campeões nacionais voltaram a entrar no já seu habitual salão de festas, com o intuito de repetir mais uma vitória e deixar a «mourama» em mais uma noite de desespero, mesmo sabendo que o campo tenderia a ser inclinado por essa ave de rapina, que, com o apito na boca, consegue sempre inventar situações mirabolantes, até mesmo mais espectaculares que o tradicional voo da sua concorrente Vitória, para proteger o seu clube do coração.

A verdade é que, com apenas trinta e poucos minutos de jogo, de um excelente jogo diga-se, o «artista», em 4 apitadelas para fora de jogo, a jogadores portistas, tinha apenas acertado numa, duas das quais, impedindo que Defour e Silvestre Varela caminhassem isolados para a baliza!

Tirando estes «pequenos pormenores», o jogo prometeu imenso com o resultado final a ser construído nos primeiros 17 minutos, num arranque louco e frenético, onde os erros defensivos foram bem explorados pelos atacantes das duas equipas, especialmente nos segundos golos de cada uma delas. 

Se Artur contribuiu decisivamente para que Jackson lhe roubasse a bola e fizesse golo, também Helton ficou mal na fotografia, fazendo uma defesa incompleta, dentro da pequena área para depois também Otamendi falhar o alívio, colocando a bola ao alcance de Gaitan, que agradeceu. Helton no entanto, viria a redimir-se ao fazer uma defesa quase impossível, quando aos 77 minutos o paraguaio Cardozo lhe apareceu isolado, conseguindo desviar o seu remate para fora, resvalando ainda no ferro da sua baliza.

O FC Porto voltou a demonstrar na Luz toda a sua classe, assumindo o jogo, sem medo e com vontade de ganhar, impondo o perfume do seu futebol. Falhou onde costuma ser mais forte, exactamente na defesa, permitindo o golo do empate (2-2), numa falha clara do seu bloco defensivo, já que no primeiro golo sofrido, o remate de Matic foi tão indefensável como espectacular.

De resto, o jogo só teve emoção e interesse, ao longo dos primeiros 45 minutos, altura em que ambas as equipas se empenharam com intensidade e dinâmica.

O segundo tempo foi jogado nas calmas, com maiores cuidados, menor intensidade e menor espectacularidade. Igual a si próprio continuou o João (foi você que pediu um João Ferreira? - Não sei se estarei a confundir um slogan publicitário com uma  determinada escuta!), perdoando a expulsão a Matic, não lhe mostrando o segundo amarelo, depois de ter parado em falta, um contra-ataque portista e indo adiando até à exaustão o amarelo a Maxi Pereira que depois de se ter safado, por derrube a Alex Sandro, por obstrução intencional a Mangala e por nova falta grosseira sobre Silvestre Varela, só viu o amarelo numa entrada assassina sobre Moutinho, aos 86 minutos! Haja Deus!

O empate sabe naturalmente a pouco, em mais um jogo em que o FC Porto voltou a silenciar os arautos e publicitários que vinham anunciando a extraordinária supremacia encarnada, que mais uma vez não se confirmou.

Destaque para o colectivismo patenteado pela turma azul e branca, onde sobressaíram Mangala, Alex Sandro e Jackson Martinez.

Quanto ao João pode ser o Ferreira, penso que já merece uma estátua ao lado do Eusébio, na entrada da catedral.

sábado, 12 de janeiro de 2013

CONTRARIAR A PROVÁVEL INCLINAÇÃO DO CAMPO








O FC Porto vai-se deslocar à capital do império, para defrontar o «mais melhor clube do mundo e arredores», com a desvantagem de três pontos, mas com menos um jogo.





















Trata-se de um jogo de dificuldades acrescidas, tendo em conta que para além do adversário,  os azuis e brancos vão ter pela frente a equipa da APAF, liderada pelo João, pode ser o Ferreira, um dos preferidos do Kadafi dos Pneus, o tal que apregoa aos sete ventos que os árbitros não passam de uma corja de vendidos. Ora, a ser verdade, este é um dos que fazem parte do stock vermelho, conforme se pode depreender da escuta abafada, aquando do famigerado Apito dourado.

Será certamente, por isso, um jogo num campo inclinado, que a equipa portista, procurará vencer, apelando a toda a sua capacidade e coragem, que tem caracterizado o espírito do Dragão e transformado a LUZ no salão mais privilegiado das suas festas.

O russo Marat Izmaylov é a grande novidade na lista dos convocados de Vítor Pereira, para este jogo, que regista os regressos de Helton e Jackson Martinez, jogadores que descansaram a meio da semana, bem como a manutenção dos jovens da equipa B, Tozé e Sebá.

LISTA DOS CONVOCADOS



















Com James Rodríguez, ausente por lesão, o técnico portista vai ter de arranjar uma solução alternativa, que poderá passar pela inclusão de Defour, esta é a que me parece mais lógica, ou mesmo de Izmaylov, embora me pareça que, tendo em conta os poucos dias em que chegou ao Dragão, seja menos provável, pelo menos de início.

EQUIPA PROVÁVEL





















COMPETIÇÃO: Liga Zon Sagres 2012/13 - 14ª Jornada
PALCO DO JOGO: Estádio da Luz - Lisboa
DATA E HORA DO JOGO: 13 de Janeiro de 2013, às 20:15 h
ÁRBITRO NOMEADO: João Ferreira - A.F. Setúbal
TRANSMISSÃO: SportTv1

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

JOGAR CONTRA 14 E GANHAR, É OBRA!
















FICHA DO JOGO


























(Clicar no quadro para ampliar)

O FC Porto apurou-se, como se esperava, para as meias-finais da Taça da Liga, ao vencer o V. Setúbal, num jogo que se tornou mais difícil face à gritante dualidade de critérios, imposta pela equipa de arbitragem que tudo fez para desequilibrar a partida, quase sempre em prejuízo dos campeões nacionais, dando sentido a quem rebaptizou este troféu como Taça Lucílio Baptista. Desde o jogo duro, às vezes violento, permitido aos jogadores do Setúbal, passando por empurrões, rasteiras e jogo de braços na cara do adversário, não sancionados para uns e sancionados para os outros, este «Capela & Cª.» protagonizou o pior que há no futebol. Mas não foram os únicos a meter nojo! Também os imbecis da TVI que comentaram o jogo, não conseguiram esconder a estupidez e o facciosismo que os caracteriza, o que me leva a pensar serem esses os requisitos essenciais para serem aceites como comentadores desportivos, nesta como em mais algumas estações de rádio e televisão.



































Vítor Pereira, como previsto, fez algumas alterações no onze titular, fazendo alinhar uma mescla de jogadores nucleares com outros mais utilizados na equipa B (Fabiano, Abdoulaye, Kelvin e Sebá), que evidentemente acabou por se reflectir no rendimento da equipa, especialmente na primeira parte, onde as acções ofensivas não saíram particularmente bem.  




















Com o tridente atacante entregue a Kelvin, Sebá e Defour, os dois primeiros muito perdidos mas também, diga-se em abono da verdade, geralmente mal servidos (passes longos demasiado cumpridos, quer de Maicon quer de Abdoulaye), as oportunidades de golo foram escasseando e o FC Porto só conseguiu chegar ao golo através da marca de grande penalidade, que o árbitro assinalou muito bem (uma das poucas coisas acertadas que fez ao longo dos 90 minutos), a castigar um derrube de Nélson Pedroso sobre Sebá, sem margem para dúvidas, apesar da «besta» de serviço da TVI lhe ter chamado de lance duvidoso, de ter dito que ele não marcaria, mas ter ressalvado que o jogador setubalense preocupou-se primeiro com o jogador portista e só depois com a bola. O atleta em causa, no final da primeira parte foi ter com o árbitro explicando-lhe que tinha sido carga de ombro!

Ora o que aconteceu realmente é que Nélson Pedroso ao tentar ganhar a posição  esticou a perna direita, com o jogador portista a disputar a bola, derrubando-o com a anca, num movimento deliberado que lhe provocou a queda, impedindo-o de jogar a bola. Claro como água!




















João Moutinho não se deixou impressionar com as reacções sadinas e atirou a contar, em cima do intervalo.

Para o segundo tempo o técnico portista deixou nos balneários Maicon e Fernando, introduzindo mais dois titulares habituais, Alex Sandro e Lucho Gonzalez. O futebol portista beneficiou com a classe e criatividade de «El Comandante» bem como com o maior pendor atacante do lateral brasileiro e as oportunidades de golo apareceram como cogumelos. 

Sebá esteve perto de se inaugurar a marcar por três ocasiões mas o acerto do guardião sadino Kieszek impediu que tal acontecesse. O Setúbal ficou mesmo a dever ao seu guarda-redes a diferença mínima do resultado.

Para o FC Porto, missões cumpridas, a do apuramento e o da gestão do plantel.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

LUTAR COMO DRAGÕES CONTRA AS ADVERSIDADES








O FC Porto vai fechar a sua participação na fase de grupos da Taça da Liga, recebendo o V. Setúbal, no Dragão, jogo que vai decidir a continuidade ou não dos Dragões na prova.

O empate no Estoril, na anterior jornada, deixou a classificação muito equilibrada com as três primeiras equipas a poderem sonhar ainda com a qualificação, mas só FC Porto e Setúbal dependem  de si próprios. Uma vitória de qualquer destas duas formações garantirá a   respectiva  passagem às meias-finais.














Este jogo vem numa altura particularmente difícil para os comandados de Vítor Pereira, em função das lesões (James Rodríguez e Kléber), das ausências por estarem ao serviço das suas selecções (Iturbe e C.Atsu) e das poupanças, tendo em vista o clássico do próximo Domingo. Assim, para além dos lesionados e seleccionados referidos, o técnico portista decidiu deixar de fora das suas opções para este jogo, Helton e Jackson Martinez e ainda Dellatorre que esteve no banco frente ao Nacional da Madeira. Em compensação, destaque para a estreia do jovem médio ofensivo da equipa B, Tozé e para os regressos de Maicon (finalmente recuperado da lesão), Kadú e Quiñones.

LISTA DOS CONVOCADOS



















Nestas circunstâncias, arriscar uma equipa provável é uma tarefa de pura imaginação, pois não é fácil perceber o que vai na cabeça do treinador portista. Estou certo que vai querer garantir a vitória para continuar na prova, mas também vai querer fazê-lo com o menor desgaste possível. Por isso acredito num onze titular constituído por uma mescla de atletas normalmente utilizados que garantam a coesão e a caracterização de equipa, com outros de menor utilização. Privado de um ponta de lança de raiz, não me custa admitir o recurso a um sistema de jogo diferente do habitual 4-3-3, passando talvez por um 4-3-1-2, com Kelvin como médio mais perto da baliza adversária.

EQUIPA PROVÁVEL





















COMPETIÇÃO: Taça da Liga - 3ª Jornada - Grupo A
PALCO DO JOGO: Estádio do Dragão - Porto
DATA E HORA DO JOGO: 9 de Janeiro de 2013, às 17:30 h
ÁRBITRO NOMEADO: João Capela - A.F. Lisboa
TRANSMISSÃO: TVI24

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS) - PARTE XLVIII












Fernando Belluschi - Internacional E48: Vestiu a camisola da Selecção nacional da Argentina por 5 vezes (1 pelo Newell's Old Boys, 1 pelo River Plate e 3 pelo FC Porto). A sua estreia aconteceu a 10 de Março de 2005, em Los Angeles, num jogo de carácter particular entre as selecções da Argentina e do México, que registou um empate a 1 golo.

Enquanto jogador do FC Porto, voltaria à selecção principal do seu país, para concretizar a sua 3ª internacionalização, em 30 de Março de 2011, em San José, no amigável frente à Costa Rica, que terminou com uma igualdade sem golos.

Belluschi ainda não esteve presente nas fases finais das maiores competições, a não ser no ano de 2003, altura em que se sagrou Campeão Sul-americano, Sub-20, com a Argentina, no Torneio disputado no Uruguai. O médio argentino destacou-se participando em 7 dos 9 jogos que conduziram  a sua selecção ao triunfo final, frente ao Brasil.

Natural de Los Quirquinchos, Santa Fé, Argentina, iniciou a sua formação no Club Atlético Federación, da sua terra natal, tendo-a concluído no Club Newell's Old Boys de Rosário, a cerca de 130 km. Ali se tornou profissional em 2002, estreando-se no escalão principal do futebol argentino, tendo conquistado o Torneo Apertura de 2004.

Convertido numa das maiores esperanças do futebol argentino, o Boca Juniors adquiriu 50% dos seus direitos e económicos e desportivos, continuando o atleta no Newell's até Julho de 2006, altura em que deveria apresentar-se no seu novo clube. Porém, à última hora, o River Plate, que perdera Lucho Gonzalez para o FC Porto, bateu a cláusula de rescisão então fixada e em Julho de 2007, a troco de 5 milhões de dólares, passou a ser seu jogador, pela compra de 100% dos seus direitos desportivos e 80% dos económicos, com os restantes 20% a pertencerem ao Newell's.

No River Plate, sob o comando de Daniel Passarela, Belluschi nunca foi um titular indiscutível, mas participou o suficiente para se sagrar campeão do Torneo Clausura 2007/08. Em Janeiro de 2008 foi cedido aos gregos do Olympiakos, po 6,5 milhões de euros, por apenas 60% do passe, clube onde se sagrou bi-campeão nacional e vencedor da Supertaça grega, durante a época e meia que lá permaneceu.

O Scouting portista há muito que o tinha referenciado. Esteve mesmo para vir para o Dragão antes de assinar pelos gregos, mas o negócio nessa altura complicou-se.

Em 6 de Julho de 2009 assinou mesmo pelo FC Porto um contrato válido por 4 temporadas, pela verba de 5 milhões de euros (50% do passe) e com uma clausula de rescisão de 30 milhões de euros. A contratação destinava-se a colmatar a saída para Marselha de «El Comandante» Lucho Gonzalez, numa réplica da razão que o levou ao River Plate.

Chegou caracterizado como um médio ofensivo repentista, de excelente técnica, boa visão de jogo, versatilidade e remate fácil de longa distância. A sua estreia oficial com a camisola do FC Porto aconteceu em 9 de Agosto de 2009, em Aveiro, contra o Paços de Ferreira, jogo da final da Supertaça Cândido de Oliveira, que os Dragões venceram por 2-0.

O médio argentino prometeu muito, a sua qualidade era inegável, mas mostrou-se muito intermitente. Tinha pormenores deliciosos, de craque, de predestinado, mas logo a seguir entrava num espiral de erros primários e comprometedores. Por isso não foi um titular indiscutível, apesar de muito utilizado.

Fez duas épocas com alguma regularidade, mas na 3ª (2011/12) começou a ficar sem espaço. O regresso de Lucho Gonzalez ao Dragão, no mercado de Inverno, implicou a sua dispensa, sendo cedido por empréstimo, ao Génova de Itália, com opção de compra fixado no valor de 5 milhões de euros.

Enquanto jogador do FC Porto, Fernando Belluschi participou em 113 jogos das diversas competições oficiais, obtendo 9 golos, conforme mapa estatístico que se segue: 









Em Itália a sua performance foi aceitável e o Génova manifestou a intenção de accionar a opção de compra, mas as dificuldades financeiras do clube italiano impediram a sua continuidade. Turquia foi o seu destino imediato. O Bursaspor mostrou-se interessado na sua aquisição, assumindo um compromisso válido por 4 temporadas, pagando alegadamente 2,5 milhões de euros ao FC Porto, pelos 50% do passe que detinha.

Palmarés ao serviço do FC Porto:
1 Liga Europa (2010/11)
2 Campeonatos Nacionais (2010/11 e 2011/12)
2 Taças de Portugal (2009/10 e 2010/11)
3 Supertaças Cândido de Oliveira (2008/09, 2009/10 e 2010/11)






























(Continua)
Fontes: Worldfootball.net; Transfermarkt.co.uk; Home of Football Statistics and History e base de dados actualizados de Rui Anjos