quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

RESULTADO HUMILHANTE...

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

A tarefa não era nada fácil, mas depois de um golo a frio, logo no primeiro minuto, ficou ainda mais difícil e transformou-se em humilhação, quando aos 77' Rolando foi expulso.

Por paradoxo que possa parecer, o nível exibicional do FC Porto até nem foi tão medíocre como o resultado sugere. No entanto, os Dragões falharam de forma flagrante em dois vectores fundamentais: na competência defensiva e na ofensiva. Na defesa abriram auto-estradas, com falhas clamorosas, que podiam até ter sido mais corrosivas, em termos de resultado, no ataque incapacidade completa para burilar uma verdadeira ocasião de golo.

O City, cedo percebeu que não necessitava de grande aplicação para conquistar um resultado positivo. Sabia bem das deficiências do seu opositor, ofereceu a condução do jogo, defendeu com enorme competência as frágeis tentativas portistas e esperou as anunciadas ofertas, que começaram logo no minuto 1.

Depois foi só ir aproveitando com inteligência as incidências do jogo e aplicar o golpe de misericórdia.  O resultado peca até por escasso. Em conclusão, os ingleses limitaram-se a fazer a gestão das «abébias» portistas, sem necessitarem de fazer uma grande exibição.

A imagem dos Dragões, em terras de «Sua Magestade», sai novamente beliscada, vergada por mais uma derrota humilhante.

Sobra agora tempo para a equipa se dedicar a 100% às Ligas Nacionais e apesar de voltar depender dela própria, não me parece, que com este tipo de futebol, vá conseguir os seus objectivos.

6 comentários:

  1. Boas VP,

    seria expectável a passagem do MC ... no entanto e mais uma vez o Otamendi com os seus passes deu o ouro ao bandido ... sinceramente não entendo ... eu vejo os jogos todos os fins de semana e se há coisa que é gritante são os passes do otamenti ... e os lançamentos laterais, já para não falar das bolas paradas.
    Do que vi do jogo gostei do Porto ... em cima dos bifes a jogar a bola ... e assim podemos limpar os mouros ... quanto ao resultado vale o que vale ... depois de termos perdido aqui ja sabiamos que era complicado.
    Agora ha que reunir as tropas, ganhar ao feirense e limpar os mouros.

    Um abraço

    http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com

    Ps - relativamente ao arbitro ja era de prever ...

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  2. O City escreveu, com ajuda, mais uma página desta nossa época.

    Para trás fica uma prestação europeia triste, apenas contrariada pelos bons momentos nos dois jogos contra o City que - apesar de tudo - não foram suficientes para dar outro rumo à eliminatória.

    Resta-nos o campeonato (e a taça da liga...), pelo que não podemos facilitar. É para vencer, obrigatoriamente.

    Um abraço!

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  3. A tarefa não era fácil pelas razões conhecidas e que não adianta repetir. Os mais realistas, sem passarem um discurso pessimista, acreditavam mais pelo coração que pela razão. Os mais optimistas, os que nestas questões só agem com o coração e paixão, esses, nem lhes passava pela cabeça serem eliminados. Tiveram razão, infelizmente, os mais realistas, aqueles que atendendo ao poderio do adversário, local do jogo e resultado da 1ª mão, embora o coração seja muito teimoso, a razão mandava-os serem sensatos.
    Foi uma eliminação natural. O City é melhor e passou porque foi melhor. Só um grande Porto teria hipóteses de seguir em frente. Um Porto perfeito, tentando aproveitar todas as ocasiões e não oferecendo nada aos líderes do campeonato inglês. Ora, não foi o que aconteceu. O Campeão português no Dragão só durou 45 minutos e em Manchester, ainda nem 30 segundos tinham passado e já os portistas tinham dado mais uma abébia e permitido aos ingleses ganharem vantagem. Otamendi errou um passe - continuo a dizer que o argentino a passar é um desastre...- e Aguero não perdoou. A vencer e com dois golos de vantagem o City fez o jogo que lhe convinha: deu a bola, recuou e procurou jogar no contra-ataque, controlou. Foi assim, mesmo com o F.C.Porto a equilibrar, tendo até algum domínio e mais posse, arriscando mais, que o genro de Maradona podia ter aumentado a vantagem em uma ou outra ocasião. Os Dragões também tiveram chances, é verdade, mas não tantas como as da equipa de R.Mancini.
    Ao intervalo: pela qualidade de jogo, resultado injusto; pelas oportunidades, justo; mas, mais uma vez, um erro grosseiro a fazer a diferença.

    Na segunda-parte, viemos bem, dominamos, pressionamos, obrigamos os ingleses a defenderem com todos, excepto Aguero, mas tal como nos primeiros 45 minutos, os contra-ataques dos azuis de Manchester, eram sempre perigosos.
    Com o 2-0 e a expulsão de Rolando, a equipa perdeu as ilusões, desconcentrou-se, desorganizou-se, perdeu tudo e o resultado foi-se avolumando para números que dão uma ideia de facilidades que só aconteceram depois do segundo golo dos pupilos de R.Mancini. É um resultado claramente exagerado, que deixa uma imagem negativa, imagem que até aos 76 minutos, onde a exibição portista foi agradável, não fazia prever um final tão penoso do Campeão português.
    Agora, é levantar a cabeça, recuperar a alma, olhar em frente e apostar tudo no campeonato, principal objectivo da época.

    Notas finais:
    Uma palavra para os muitos adeptos do F.C.Porto que estiveram em Manchester:
    - vocês ganharam o jogo.
    Não foi pelo árbitro, mas a arbitragem do alemão foi sempre contra a equipa portuguesa.

    Abraço

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  4. Plenamente de acordo. E... humilhante!

    Antes do jogo: sinceramente, não acreditava que conseguíssemos a reviravolta na eliminatória (embora manifestasse uma ténue esperança);
    Após o jogo: sinceramente, não esperava tamanha goleada.

    O que está perdido, perdido está, irremediavelmente. Já foi muita coisa ao ar, esta época. Sem desculpas! Agora há que apontar baterias para o Campeonato; aí também não haverá desculpas para derrotas sejam elas por 1 ou por 4 golos. Eu sou do tempo das “vitórias morais”; depois habituei-me às vitórias reais, mas nunca, como nesta temporada, acreditei tão pouco na equipa. Jogar bem, como hoje, não chega. E ninguém me pode desmentir porque, a comprová-lo, está o resultado. O que fica de positivo é não termos de desperdiçar energias numa competição que, julgo, nunca ganharíamos com esta equipa (leia-se treinador e estrutura técnico-táctica e/ou alguns jogadores).

    Abraço.
    BIbÓ PORTO!

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  5. caro Rui, caríssimas(os),

    não acredito que haja um só portista feliz, hoje.
    é verdade que o resultado peca por excesso - três golos sofridos nos quinze minutos finais e com menos um jogador em campo durante os noventa (Varela desde o início e até à sua substituição; Rolando pela inusitada expulsão).
    mas ainda não me convenci desta eliminação ante uma equipa que considero estar ao nosso alcance - e com todas as vedetas que enriquecem o seu plantel e as £ibras que por lá se jorram.

    por último e não menos importante, o meu sentido muito obrigado! à fantástica e entusiástica massa adepta deste enorme clube que é o FC Porto e que se fez sentir durante todo o encontro.
    vocês foram inexcedíveis, car@go!

    somos Porto!, car@go!
    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todos vós! ;)

    Miguel | Tomo II

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  6. Bom dia,

    Para ontem conseguir aquilo que só o coração fazia querer acreditar ser possível, teríamos de ser manhosos, inteligentes, concentrados, algo que nesta época tem faltado nos momentos decisivos.
    Teria de existir uma má noite do City, nós termos a sorte do jogo e haver um árbitro imparcial.

    Ora, aconteceu tudo ao contrário. Tivemos a infelicidade do jogo, cometemos mais uma vez, como tem sido apanágio na campanha europeia desta época, erros inadmissíveis.

    Por tudo isto, apesar do domínio da posse de bola e de termos trocado bem a bola, fomos goleados, pois no pormenor se decidem estes confrontos. Foram duas eliminatórias com golos apontados mais por demérito nosso do que mérito do adversário.

    O City apesar dos grandes valores individuais que possui, era uma equipa perfeitamente ao alcance de um Porto à Porto, como o da época passada, a titulo de exemplo.

    Culpados? Todos, à cabeça a SAD, equipa técnica, jogadores (alguns pela atitude), no fundo o planeamento da época.

    Resta-nos o campeonato, e teremos de ser competentes para o vencer, pois o adversário vai no andor.

    Também digo, se o FC Porto vencer o campeonato esta época ... bem o VP será por certo alvo de estudo dos académicos do futebol!

    Abraço e boa semana

    Paulo

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