terça-feira, 4 de janeiro de 2011

13 DOS MAIORES «BARRETES» DA ÚLTIMA DÉCADA

Felizmente para o FC Porto, a política de contratações da SAD, têm trazido para o Clube jogadores cuja classe tem espalhado o perfume do seu futebol aquém e além fronteiras, despertando a cobiça dos grandes emblemas europeus, ao ponto de originar negócios milionários, que de forma cada vez mais regular, tem permitido equilibrar as finanças.

Mas, como tudo na vida, também nas aquisições não há bela sem senão e a cada passo lá aparece o chamado «barrete».

À guisa de ilustração, seleccionei treze desses casos, que vestiram a linda camisola azul e branca, sem brilho nem glória, durante a última década.

Na imagem, da esquerda para a direita: Josivan, Pizzi, Rubens Júnior, Silvio Maric, Alessandro, Esnaider, Quintana, Rafael, Sonkaya, Benitez, Kasmierczak, Bolatti e Valeri.


Mais alguns poderiam ser adicionados e esta lista (assim de repente lembro-me do contentor de brasileiros em 2004/2005 com Leo Lima à cabeça, Areias, mais tarde Lucas Marek, Ezekias e Sokota, Leandro Lima, Lino, Edgar e Prediger).


Pena não ser possível acertar sempre...

4 comentários:

  1. A compra de jogadores só não é comparável à dos melões porque, estes, ainda podem ser cheirados e apalpados, coisa que ninguém admite fazer quando vai ao mercado para escolher um ponta de lança de jeito.

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  2. Amigo,

    Josivan foi um miúdo que passou pela equipa "B", como tantos outros. Não podemos considerar um "barrete".

    Esnaider foi-nos empresado pela Juventus. Teve muitas lesões. Sempre foi bom jogador.

    Bolatti e Lucas Mareque, não perdemos dinheiro com eles.

    Sokota era jogador livre. Bom jogador.

    Pizzi, sim, foi um erro a sua contratação, tendo em conta os valores envolvidos e a sua idade.

    Maric e Rúbens Júnior não eram mau de todos, embora tenham sido caros.

    Areias, Ezequias e Lino não eram jogadores para o nosso Clube embora não tenham envolvido verbas importantes. Mas também não vieram para serem "titulares".

    Edgar esteve cá emprestado com uma opção de compra, embora o seu empréstimo tenha sido um pouco caro. Não é mau jogador.

    Rafael, Sonkaya, Leandro Lima, Leo Lima (com quase tudo para ser craque), Quintana, Alessandro, Benítez e Kaz foram "barretes" e caros. Prediger, pelo que se (não) vê, para lá caminha também.

    Valeri não é nosso, embora tenhamos 27% do passe e tenha sido um valor investido alto.

    A definição de "barrete" não é linear.

    Para mim "barrete" é um jogador que não atingiu a expectativa pretendida pelo Clube e que, associado a isso, envolveu verbas elevadas tendo em conta essa expectativa não cumprida.

    Um abraço.

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  3. Caro Rogério, respeito os teus argumentos e aceito que a definição de "barrete" não seja linear.

    Contudo, para mim, jogador que ostente o nosso emblema tem de ter classe e demonstra-lo nas quatro linhas. Todos os que referi, envergaram a camisola do FC Porto porque, supostamente teriam qualidades para o fazer mas, por isto ou por aquilo, foram incapazes de o demonstrar, logo...

    Um abraço

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  4. Partindo do princípio que não há nenhum clube que acerte sempre, o saldo, como dizes, é claramente favorável.

    Se colocassemos num prato de balança as boas contratações e o dinheiro que nelas fizemos e noutro os barretes e o dinheiro gasto, só a venda do Pepe, por exemplo, dá para pagar todos os barretes. Embora a definição de barrte seja subjectiva e tenha a ver, muitas vezes com as oportunidades. Exemplo, o Ademir, herói do título em 1977/78, que era um grande jogador, mas só apareceu na parte final e por isso saiu, porque a meio da temporada, como já era a terceira e raramente era utilizado, assinou pelo Boavista.

    Um abraço

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